sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Hino do Assaré

Letra:joão Junqueira de Sales e Francisco Palácio Leite
Música:Josino Roberto de sousa
Intrepretado por: Paula Pio e instrumental por Tony Almeida

Salve oh dia ditoso e de glória
Em que um povo com amor tão profundo
Principia escrever nossa história
Semeando este solo profundo

A tua luz de raios mil
Enche nossa alma de alta fé
Pela grandeza do Brasil
Pelo progresso de Assaré

Retratando em enlace perfeito
Desta terra com sua gente ativa
Entre tantos filhos foi eleito
O poeta maior Patativa

Assaré venturoso e brilhante
Vibrará nos clarins da vitória
Ascendendo ligeiro e triunfante
Nos caminhos sublimes da glória

Exaltamos povo varonil
Esta terra que sempre será
Filha ilustre do nosso Brasil
E orgulho do nosso Ceará

Lei Municipal nº12/2002 de 05 de Julho de2002

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Banda Forrozão Primeiro Beijo





Paula Pio é a vocalista da Banda Forrozão Primeiro Beijo
Contato para Shows:
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NOSSO MESTRE DA BANDA CABAÇAL - Zé Lino






NOSSO MESTRE DA BANDA CABAÇAL


Rodeado dos pássaros e canaviais que existem em redor de uma pequena casa do Bairro Pedra de fogo, vive o Senhor José Nascimento de Souza, conhecido como mestre Zé Lino,(apelido que ganhou dos irmãos ainda criança), natural de Catarina região dos Inhamuns, nasceu em 08 de dezembro de 1942, mora na Av. Perimetral no município de Assaré, sertão do Cariri Cearense.
Filho de Esmerino Cipriano de Souza, O “Seu Marim” e de Maria Josefina do Nascimento, mãe Pastorinha, Mestre Zé Lino é o melhor e mais antigo pifeiro do município.
O Mestre Zé Lino é de origem indígena, comprovada na sinfonia e afinação do seus pífanos que animam as tardes de verão de sua residência. A arte popular corre em suas veias como parte integrante do seu corpo, pois do seu pai herdou a arte de tocar e confeccionar pífanos com a regra perfeita, e ainda possui o dom da arte de um bom sertanejo contador de lendas e causos. Já de sua mãe herdou os segredos da medicina popular e os segredos das matas da caatinga nordestina, tendo em vista que sua mãe era uma respeitadíssima parteira da região.
Cumprindo a triste saga do sertanejo, cantada por patativa do Assaré na Triste Partida, os pais de Mestre Zé Lino, Seu Marim e Mãe Pastorinha, retiraram – se com a família para o sertão pernambucano, lá seu Marim foi chefe de banda Cabaçal, onde ensinou a arte ao seu filho mais velho, Francisco Nascimento de Souza, o Nô. Aos quinze anos de idade foi a vez de o Mestre Zé Lino aprender a arte de tocar o pífano, com o seu irmão Nô. Grande parceiro do Mestre Zé Lino nas empreitadas pelas matas serranas animando os sambas e debulhas de feijão da região.
Fugindo da seca que assolava o sertão pernambucano Mestre Zé Lino chegou até a cidade de Assaré, encantado com os legumes e as possibilidades de “serviço” instalaram-se no bairro pedra de fogo. Lá trabalhou na construção do calçamento da mais bela construção arquitetônica da cidade, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, localizada entre as primeiras casas, de estilo colonial, que deram inicio o surgimento de Assaré.
Este trabalho aproximou o Vigário da cidade, Pe. Agamenon de Matos Coelho, ao Mestre Zé Lino, que entre uma hora e outra de descanso animava os colegas com o seu pífano. Tomando conhecimento da arte de Zé Lino, Pe. Agamenon o convidou para ser o pifeiro oficial da festa da padroeira, foi então que seu Zé Lino, junto com os seus filhos, e os amigos Chico rico no Zabumba, o mestre tornou-se o responsável por fazer a escolta do pau da bandeira todos os anos. Assim Mestre Zé Lino ficou conhecido em toda a região. O mestre manteve-se a frente do pau da bandeira por dezoito anos na festa da padroeira, que acontece no período de 07 a 15 de setembro.
Mas a festa do pau da bandeira não era a única festividade que o mestre participava, ele tocou em diversas regiões do Estado em novenas com os benditos de Nossa Senhora Das Dores, São José, São Sebastião. Além das festas religiosas ele participava das apresentações culturais do município, chegando a vencer festivais de música com o seu pífano.
Para o mestre existem três tipos de pífano, o primeiro é o regra inteira, segundo ele recebe este nome por ser muito escalado ou por ter “ o derradêro grau de tom, a pois os dedo fica bem arreganhado”, é o pífano usado pelos pifeiros de Caruaru – Pernambuco; o segundo é o ¾ três quarto, tem uma escala média, o qual mestre Zé Lino mais gosta de tocar e o terceiro é o ½ meia régua, uma escala pequena e som grave.
Mestre Zé Lino constrói os seus próprios instrumentos usando como matéria prima a taboca, mas ressalta que a taboca boa para o pífano é a taboca taquara, quando não tem a madeira ele utiliza cano P.V.C e como principal matéria prima, a sua sabedoria. Mesmo sem nunca ter freqüentado uma escola, o Mestre confecciona os instrumentos com uma precisão matemática perfeita, colocando os seis buracos dos quais saem as notas com o sétimo por onde o ar “entra” em perfeito alinhamento, expressando bem o assunto de medidas, razões e proporções e os assuntos físicos de onda sonoras, “ se o caba num subé fazer o bicho(pífano) num presta” diz o mestre ao explicar o funcionamento do instrumento de forma tão natural e popular.
Além do pífano Mestre Zé Lino toca gaita, não aquela gaita americana, mas uma feita do mesmo material do pífano, a diferença está no posicionamento da boca para o sopro,o pífano posiciona-se na parte inferior dos lábios, sendo o lábio superior o responsável pelo direcionamento do ar, já a gaita fica entre os dois lábios com a entrada do ar dentro da boca. Mas mestre Zé Lino não é apenas um construtor de pífano, confecciona os zabumbas e caixas com madeira, couro de bode ou veado e cordas, completando a orquestra cabaçal.
O Mestre utiliza 72 (setenta e dois) diferentes tons para tocar todos os ritmos tradicionais como a Cachorra, Pipoca, Maribondo, até sons atuais, como o forró, choro, a marcha, samba até o clássico brasileirinho. O mestre explica ainda a marcha estrada, tocada quando a cabaçal sai pelas ruas da cidade com o estandarte de Nossa Senhora Das Dores pedindo esmolas para a festa da padroeira ou quando vai buscar o pau da bandeira, pois tem um toque mais compassado, “ dá tempo da gente rispirar, pois agente toca e depois o bumba faz bôrôbôbô” - explica.
O parceiro de pífano predileto do Mestre Zé Lino é João Zumba. Em suas apresentações o seu João Zumba faz o 2º pífano, seu filho Cícero toca a caixa e Cipriano, seu outro filho o zabumba, ambos aprenderam o oficio com o pai, este último quando não estar na cidade é substituído pelo seu primo, outro Cícero . Formada a orquestra o Mestre Zé Lino toca e dança com alegria lembrando se de seus ancestrais indígenas : “ - Óia isso aqui foi os índios qui inventaram, pra fazer seus festejos com os instrumentos de pau e corda (pifano e zabumba) e eu sô cabôco descendente dus índios brabo das mata, a mãe do pai de meu pai ( sua bisavó ), que o povo chamava de madinha, foi pegada a dente de cachorro, pegaro ela nas mata da Paraiba em Cajazera do Ríu do Peixe, quando o bando viu a população( povos brancos) correro prum lado e ela foi pro otô, ai os cachorro acuaru ela numa grota e os povo pegaro ela pra criar, eu num me lembro dela não meu pai que conta , num sabe, ela teve até um fio que foi cangaceiro de Lampião, chamava ele de antoin de madinha. - Conta com impolgação.”
Mestre Zé Lino intitula-se um homem de coragem, pois segundo ele um homem que faz o parto do próprio filho tem que ser corajoso. Os traços “cabocos” são visíveis na sua fisionomia, que fizeram do Mestre Zé Lino um sábio da cultura popular, repassando seus ensinamentos para quem os procura e em especial aos seus filhos, e orgulha – se de já ter brincado de São Gonçalo, e de seu filho Cipriano ter sido chefe do maneiro pau e como um grande cearense o Mestre não foge a regra, como grande contador de causos, ressaltando que ainda mantém viva algumas sabedorias dos povos indígenas, como fazer fogo, como ele mesmo chama, “grossando” um madeira na outra e tirar água de cipó de mucunã,” – só da certo fazer se a pessoa tiver ciênça se num tiver num sabe”.
Aos 66 anos de idade Mestre Zé Lino, construiu a própria casa e mora com sua esposa D. Maria, (prima legítima e obviamente com descendência indígena que guarda consigo outra tradição o artesanato de louças de barro), e suas duas filhas Geane e Girlane, tocando o seu “pife”, nas tardes de verão na esperança da chuva e das belas luaradas do sertão cearense.
Hoje José Nascimento de Souza, Mestre Zé Lino, faz parte do patrimônio imaterial do município de Assaré e do mundo,onde foi agraciado e reconhecido pelo poder público municipal como Mestre da Cultura Popular Assareense, e que exerce como ninguém sua cidadania cultural, e destaca no meio popular, não pelo saber manusear a cabaçal mas por trazer consigo, no seu sangue e coração as tradições daqueles que já eram cidadão do mundo.


Referência bibliográfica
Rosemberg Cariry & Oswald Barroso. Cultura insubmissa: estudos e reportagens. Fortaleza: Nação Cariri Editora, 1982, p. 121-127.
J. de Figueiredo Filho. O folclore no Cariri. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1962, p. 79
Entrevista com Mestre José Lino. Em 06 de agosto de 2008.
Apostila Raízes; Fundação Memorial Patativa do Assaré

A HISTÓRIA DA BANDA CABAÇAL

Podemos dizer que Banda Cabaçal, Banda de Pífanos ou apenas Cabaçal é um conjunto instrumental de percussão e sopro formado por um zabumba, uma caixa ,todos feitos de madeira e couro, de bode ou veado, e dois pifes de taboca, soprados vertical ou horizontalmente.
As bandas Cabaçais possuem influências indígenas e africanas, como vimos nos estudos do folclorista cearense J. de Figueiredo Filho, que afirma em um de seus livros que as Cabaçais tiveram origem em meio aos escravos, e completando, o renomado cineasta cearense, Rosemberg Cariry ressalta a forte influência indígena em muitas das execuções musicais,das banda cabaçais. “nas suas marchas de entrada, nas tocatas guerreiras e nas peças que lembram rituais mágicos e totêmicos, tais como o “Baião do Gigante”, “Maribondo”, “Dança do Sapo”, “Caboré”, “Briga do Cachorro com a Onça”, etc.” Confirmado pelo mestre José Lino, o folclorista J. de Figueiredo Filho destaca o aspecto onomatopaico das composições musicais e das danças do zabumbeiros. Nos gêneros apresentado pelas bandas cabaçais, a PIPOCA é um baião que imita o milho pipocando no fogo. MARIBONDO é tão agressivo em notas agudas como as abelhas tão valentes e de ferroadas forte. CACHORRA é como se fosse a cadela a gritar no momento em que estar levando um açoite” No mesmo tempo em que os mestres da Banda Cabaçal fazem as suas apresentações, eles realizam alguns passos coreográficos muitas delas imitativas dos movimentos de animais, alguns típicos do sertão cearense. No “Caboré”, por exemplo, “os instrumentos imitam sons produzidos pela ave, enquanto os membros da Cabaçal desenvolvem uma dança.Ainda assegurados na pesquisa do cineasta Rosemberg Cariry, os movimento executados lembra bastante a realização dos rituais dos antigos índios Cariris, que, com as suas danças, buscavam nos Deuses, a proteção do animal. Finalizando a sua análise sobre as origens das Cabaçais, Cariry é incisivo: “Somos de opinião que as bandas cabaçais, em seu atual estágio, mesclam as diferentes influências dos povos, negros e índios”. Assim, Rosemberg aponta para a circularidade cultural como processo constitutivo das bandas cabaçais existentes na atualidade. Ou seja, as bandas cabaçais são frutos da mistura de elementos culturais diferentes, presentes nas culturas indígena e africana.
Mas as Bandas Cabaçais, não limitam – se apenas as apresentações e danças, pois elas estão diretamente ligadas a religiosidade de suas comunidades de origem. No tocante as festividades alusivas a padroeira do município, desde momento da retirada do Pau da Bandeira em meio as serras da caatinga até o seu batismo, quando a Cabaçal toca em redor do pau da bandeira os benditos católicos referente ao santo, concluindo nas novenas que acontecem por quinze dias.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO NOSSO TORRÃO QUERIDO

Os primeiros a chegarem às terras que constituem o território do primitivo Assaré não foram os Silva Pereira.
Com essa afirmação não queremos contestar que seja Alexandre o seu fundador, mas convém lembrar que o município originou-se de uma fazenda, muito embora não fora a única, porém foi a que mais prosperou, o que deu direito de se tornar vila.
Alexandre da Silva Pereira adquiriu do Capitão João Alves Feitosa e sua mulher Maria Alves Feitosa, através de permuta umas terras herdadas de seu pai, Manoel da Silva Pereira, em São João do Príncipe, hoje Tauá, em 12 de dezembro de 1785, por escritura lavrada no lugar Boa Viagem, escrita pela mão do Frei Antonio Monte Alverne mesmo com a permuta Alexandre ainda pagou mais $ 500.000 (quinhentos mil reis).
Ao estabelecer-se com sua família, Alexandre um homem de visão empreendedora torna esse vasto campo em solo fértil apropriado à produção de algodão e criação de gado. Pelo fato da localização da sede ser o melhor caminho que ligaria às regiões do Cariri e Inhamuns, onde todo o escoamento da produção agrícola do sul do Ceará era armazenado e escoado à capital da província, tornou-se esse torrão um entreposto comercial, o que contribuiu para tornar logo um povoado.
Visando promover o povoamento Alexandre da Silva Pereira, seguindo a tradição nordestina, muito embora sua origem é portuguesa, começa a estruturar a fazenda, construindo a casa na sede, que segundo historiadores ficava na rua de baixo, que atualmente leva seu nome.
É certo que Alexandre da Silva Pereira não precisou brigar com os povos indígenas, pois os verdadeiros donos da terra, já tinham abandonado sua região.
Tem-se notícia que a última nação indígena os Karius, foram dizimados na briga dos Feitosa do Inhamuns contra os Montes do Icó.
Vale ressaltar que com a posse dos Feitosa das sesmarias, que hoje é o nosso município, eles usaram os índios Karius na briga entre as duas famílias, contribuindo para sua dizimação.
Sabe-se que essa região foi palco de vários conflitos indígenas. Os primeiros donos são os Karius que foram expulsos de seu habitat em função da expulsão dos Kariris da região do Crato, Missão Velha, Barbalha e Cariri Central, pela nação Tupi, que também foi expulsa do litoral nordestino.
Muitas influências indígenas nós herdamos: na alimentação, na vestimenta, no comportamento, inclusive o nome do nosso torrão: para Paulino Nogueira, Assaré significa corruptela de Içá; para o Barão de Studart e Teodoro Sampaio, Aça, seguido da partícula afirmativa Ré, significa atalho, da tradução da língua dos Tapuias, possivelmente do grupo indígena Tarairiú. Já o índio Kariri-Xocó, Nhenety, afirma que Aça – quer dizer olhos e Ré, sagrados, portanto em Kariri Açaré quer dizer Olhos Sagrados, na língua dos Karius não temos informações, pois não existe nenhuma referencia atual com relação a remanescentes dessa nação indígena.
É importante salientar que ao se estabelecer com a família Alexandre da Silva Pereira trouxe escravos, naquela época era a única mão de obra existente, o que contribuiu para formação de nosso povo, tanto geneticamente como nos costumes.
O inteligente proprietário aproveitando-se da facilidade de comunicação e o acesso às regiões mais distantes entre as transitadas estradas daquela época: Cariri aos Inhamuns e, por conseguinte Piauí tratou de fazer diversas doações de terras para os parentes e amigos, não se esquecendo de deixar uma parte do patrimônio para a futura freguesia, contribuindo assim não somente para o povoamento desta região como também para torna-la um centro de transição comercial.
A educação dos que aqui vieram ficar, inclusive a prole dos donos dessas terras era dirigida pela palmatória de José Serafim, mestre de leitura, reza e latim trazido por Alexandre no século XVIII.
Sabemos que no período colonial os povoamentos cresciam lentamente, mas em 1823 um fato marcou o crescimento de Assaré, que tinha somente algumas moradias em torno da capelinha erguida por Alexandre Pereira sob as bênçãos de N.S. das Dores, nossa padroeira, que também serviu de cemitério. O referido fato, conhecido como a Marcha do Caxias, tinha a finalidade de sufocar os rebeldes do Piauí, o que transformou o povoado em um campo de concentração sob as ordens do comandante João da Silva Pereira, filho do fundador do nosso município.
Após três meses de acampamento, Tristão Gonçalves nomeado General em Chefe e opositor de João Pereira, transfere o acampamento na Várzea de Vaca (hoje Campos Sales) sob a intervenção do diácono Antonio Pereira, parente de ambos.
Mesmo com a saída das tropas o povoado continuou sendo um importante entreposto comercial e centro de criação, somente inferior a Quixeramobim e Tauá.
Após oito anos, em 1831, iria ser elevado a distrito de paz, entretanto com a revolução encabeçada por Pinto Madeira irrompeu no Cariri correria de liberais e concundas, causando aos nossos habitantes maiores deslocações, onde imperava roubos, assassinatos, um anarquismo generalizado.
Somente em 1838, com o fim da revolução, passa à freguesia, no dia 1º de agosto, entretanto o local escolhido não foi o Assaré, mas Santana do Brejo Grande (Santana do Cariri), um lugar despovoado, sem vias de comunicação, o contrário do nosso município que além de ser mais povoado oferecia melhores condições para a sede da freguesia, nessa época Alexandre era o octogenário.
Em 1842, Assaré era elevado a distrito de paz, sendo nomeado juiz o capitão Antonio Gonçalves de Alencar Tamiarana, no mesmo ano começa a construção da igreja matriz, lugar que existia uma antiga igrejinha.
No ano de 1844 foi construído o açude bangüê, depois chamado de Nossa Senhora das Dores.
Sob a lei provincial nº.520 de 04 de dezembro de 1850 é transferida a sede da freguesia de Santana do Brejo Grande para o Assaré, isso ocorreu em virtude do ssassinato de um Pe. em plena celebração na igreja de Santana e em retaliação a este fato Assaré passa a freguesia.
Nosso município foi criado sob resolução provincial de nº. 1.152, de 19 de julho de 1865, o Assaré é desmembrado de Saboeiro, entretanto somente a nova vila fora instalada em 11 de janeiro de 1869.
Em 1873 sob a lei nº. 1787, de 28 de dezembro, a comarca de Saboeiro é transferida para a vila de Assaré, sendo seu primeiro juiz de Direito o Dr. Sousa Lima, que depois foi presidente da província do Piauí e que foi substituído pelo Dr. Francisco Garcia e em seguida pelo Dr. Manuel Candido Machado.
Em três de dezembro chegou o convite ao chefe dos liberais de Assaré, o capitão Francisco Gomes de Oliveira Braga, para comparecer urgente à capital para aderir a Republica. Resultando sua volta em demissões e nomeações, além de adesões de lideranças ao movimento republicano. Na oportunidade houve uma passeata, onde o povo assistiu com indiferença, fazendo parte dela apenas os empregados do município e do estado.
Somente em 20 de dezembro de 1938 a vila passa à cidade pelo Decreto-Lei de nº. 448 de 20 de dezembro de 1938.
Vale ressaltar a importância da igreja católica para a existência do nosso município. O fato é que o fundador de Assaré queria que a capela fosse construída nas proximidades do município de São Mateus (Jucás) na ribeira dos afluentes do rio Salgado, mas por exigência dela foi erguida no local, onde hoje, está a igreja matriz.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As mudanças de Assaré




As mudanças de Assaré


As mudanças de Assaré


As mudanças de Assaré


As mudanças de Assaré